Edição 20 - 1/2/2019
Última parcela do reajuste salarial é efetivada, graças aos esforços do Sinal e da categoria
Hoje, 1° de fevereiro, foi efetivada a última parcela, de 6,3%, do reajuste negociado entre o governo e os servidores do Banco Central, fruto da Campanha Salarial 2015. Neste momento, em que o aspecto remuneratório do acordo foi levado a cabo, importa ressaltar os inúmeros esforços do Sinal, sempre respaldado pelo corpo funcional da Autarquia, de modo a garantir o cumprimento desta garantia legal, que, ao longo dos últimos anos, esteve ameaçada por conta das Medidas Provisórias 805/2017 e 849/2018, que objetivavam adiá-la.
A concessão do reajuste, vale lembrar, foi assegurada por decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, em dezembro passado, em atendimento a Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) impetradas contra a MP849/18 por entidades sindicais representativas dos servidores públicos, legitimadas para tanto. A MP, vale lembrar, ainda tramita na Câmara dos Deputados e expira no próximo dia 8 de fevereiro, o que ainda requer de nós atenção redobrada, de modo a evitar possível surpresa desagradável.
A edição 1 do Apito Brasil, de 2 de janeiro, narrou, passo a passo, todo o trabalho empreendido para que hoje pudéssemos usufruir desta justa garantia. Relembre aqui.
Por fim, reforçamos nosso compromisso em continuar lutando pelo cumprimento integral dos acordos firmados em nome dos servidores do BCB, bem como pela recuperação e constante manutenção do poder de compra dos salários.
Ainda neste mês de fevereiro, inicia-se a construção da pauta unificada para a nova campanha salarial, que se anuncia, como sempre, difícil e espinhosa. Afinal, é sabido que temos um horizonte que ameaça nos prejudicar naquilo que conquistamos em 2015, impondo um aumento substancial na participação ao PASBC e uma provável elevação da alíquota de contribuição ao CPSS.
Só outro êxito em uma nova campanha salarial poderá nos recompensar. A condição para que ele possa vir a ser alcançado é a união de todos em redor do sindicato, a quem caberá conduzir os esforços para a abertura de negociação junto ao Ministério da Economia.
Juntos somos fortes!