Edição 45 - 2/7/2013

Uma luz se apaga no SINAL

É com muita tristeza que o SINAL do Rio comunica o falecimento de nossa querida colega MÔNICA BOTAFOGO.
 
 Já há alguns anos impossibilitada de se locomover devido a um sério problema de saúde, nossa saudosa Mônica Botafogo faleceu no último domingo em Itaipava (RJ). Possuidora de uma calma contagiante, alegre e ética, Mônica trazia a todos que a ouviam a certeza de que a causa defendida era mais do que justa.
 
 Também conhecida como Botafogo, ela teve grande importância para o Banco Central, os seus servidores e o SINAL. Seu envolvimento nos movimentos paradistas foi muito relevante. Dotada de inteligência ímpar, coragem e forte espírito de liderança, gozava do respeito e da admiração de todos.
 
 Mônica foi defensora e se envolveu na luta pela criação do primeiro plano de cargos dos servidores do BC. Ela esteve também entre os 19 servidores demitidos em um dos períodos mais autoritários da história do Banco Central.
 
 Sempre na linha de frente, foi fundadora e dirigente da AFBC e do SINAL-RJ. Assim, presidiu a assembleia de fundação do SINAL em 28 de outubro de 1988, cuja mesa diretora era composta por Júlio Madeira e Lívia Maria. Foi Diretora Financeira da AFBC, associação que precedeu e deu vida ao nosso sindicato e, a partir daí, até 1991, fez parte de sua primeira diretoria, junto com Paulo Roberto de Castro, presidente, e outros colegas de grande valor. 
 
 O sindicato decora uma de suas paredes da sede no Rio com uma foto sua em pé entre duas fileiras de policiais militares, mostrada neste Apito. Na época, o delegado regional havia solicitado a presença da polícia com o intuito de reprimir os funcionários do Banco Central que, à porta da ADRJA, lutavam por melhores condições de trabalho. 
 

 Que sua luz continue a iluminar todos aqueles que tenham o sacerdócio de exercer a representatividade.

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