Edição 044 – 11/04/2022

REAJUSTE SALARIAL: NOSSAS CONQUISTAS FORAM FRUTO DE GREVES!!!

Reajuste Salarial, Já, para Todos os Servidores Públicos, da Ativa e Aposentados!!!

Nossas conquistas foram fruto de greves!!!

Toda greve oferece ao trabalhador, além de uma oportunidade de lutar por melhores salários e condições de trabalho melhores, a possibilidade de refletir sobre como o trabalho que realiza é de fato importante ou não em sua vida.

Se se sente compensado ou não com a forma com que desempenha as suas atividades.

Afinal de contas, o trabalho ocupa um lugar central no seu dia.

A parada do trabalho também nos oferece uma chance de conhecermos mais a respeito de aspectos da nossa realidade que, pela rotina do cotidiano, deixamos de observar de forma crítica, responsável e comprometida.

Ao contrário da Semana Organizacional, em que o Banco nos convida a comentar sobre assuntos de trabalho, como um meio de melhorá-lo, a greve nos permite falar a respeito do próprio Banco e da forma como ele trata as pessoas que nele trabalham.

Enfim, é uma chance de aprofundar os laços de solidariedade em nosso local de trabalho, falando francamente sobre a nossa situação funcional e mesmo pessoal, analisando como as mudanças recentes estão alterando nossas vidas.

Então, por que não participar da greve?

Na maioria das vezes, os que não aderem à greve se justificam afirmando que não participaram de tal decisão, que não se sentem representados pelas Entidades, defendendo o direito individual de não acatar decisões coletivas.

E não raro, por motivos político-ideológicos, afirmam que este não é o momento de fazer greve em função dos problemas do país.

No entanto, diante de tais justificativas pífias, podemos questionar: se efetivamente não é uma maioria dos Servidores do BACEN que defende a greve, e ela interfere na vida de toda a Categoria, filiados e não filiados a Sindicatos e Associações, onde estavam os contrários à greve quando tal decisão foi tomada?

O que é mais autoritário: acatar uma decisão democraticamente tomada num espaço deliberativo, que é a Assembleia, ou ignorar tal decisão e tentar impor um padrão de normalidade quando a realidade concreta desmente tal fato?

Furar a greve em nome de um direito individual abstrato é coerente com a aceitação passiva dos ganhos coletivos decorrentes da greve, ou é uma atitude individualista e acomodada daqueles que esperam que os ganhos venham pelo esforço dos outros?

É justo usufruir os ganhos de uma luta da qual não participei?

Furar a greve não é um direito, é uma postura individualista, desrespeitosa e descompromissada com a luta coletiva.

A possibilidade do desconto de dias parados, fato possível, embora ainda não fixado, não é desculpa suficiente.

Ou não poderíamos chamar de luta a busca por melhores condições e sim de férias remuneradas.

A greve é acima de tudo um gesto de solidariedade com os seus Colegas e de compromisso com a sua Carreira Profissional.

Não perca esta oportunidade de fazer a diferença.


MODELO DE E-MAIL A SER ENVIADO AO PRESIDENTE DO BANCO,

À DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E AO CHEFE DO DEPES.

ASSUNTO: REAJUSTE SALARIAL URGENTE!!!

presidencia@bcb.gov.br
secre.dirad@bcb.gov.br
gabin.depes@bcb.gov.br

Solicito sua urgente tomada de providências com vistas ao Reajuste Salarial dos Servidores do Banco.

Entramos no terceiro ano sem Reajuste Salarial, frente a uma inflação que só no ano passado superou os 10%.É de 26,3 salários a perda acumulada de agosto-2010 a outubro-2021.

O Sr., dirigente maior de uma Instituição do Estado Brasileiro tão bem sucedida e premiada, nacional e internacionalmente, não deve fechar os olhos diante da grave erosão salarial de quem produz tais resultados, os Servidores do Banco.

Não dá mais para esperar!

No aguardo de sua urgente manifestação.

ATÉ QUANDO?

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.
Ressalta o corrosômetro a estimativa1) da perda salarial acumulada de agosto de 2010 a fevereiro de 2022, em termos de quantidade de salários atuais(cristalizados desde janeiro de 2019), deixados de receber no período.
1) Somatória das defasagens salariais (incluem as do 13º salário) calculadas em cada um dos meses do período, corrigidas pela variação do IPCA acumulado até fevereiro de 2022.
 11 de março de 2022

 

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