O SINAL – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central informa:
a) nove meses atrás – desde a edição de MPs que reestruturaram carreiras de servidores do Poder Executivo -, observou-se que os salários dos funcionários do Banco Central foram rebaixados à 19ª posição entre carreiras congêneres, de perfil e qualificação semelhantes, sem nenhuma justificativa técnica ou de qualquer outra natureza;
b) desde então, o SINAL teve mais de dez encontros com autoridades, dentre elas o Ministro do Planejamento, o Ministro Presidente do Banco Central, os Diretores de Administração do BC (anterior e atual) e o Secretário de Recursos Humanos do MPOG, aos quais relatamos a defasagem salarial e apresentamos documentos e tabelas comparativas; todas essas autoridades reconheceram referida distorção e se declararam dispostos a trabalhar para corrigi-la "no momento oportuno";
c) datam também de nove meses o primeiro alerta e o pedido de providências, e constatamos nada haver sido feito no sentido de solucionar a grave pendência; assim, o SINAL convocou assembléias nas representações do BC para ouvir a categoria, que decidiu, em todas as dez regionais, realizar uma GREVE DE ADVERTÊNCIA de 24 horas em todo o país;
d) nessa GREVE NACIONAL DE ADVERTÊNCIA, os servidores do BC enviam as seguintes mensagens às autoridades (Diretoria do BC e Governo):
1) não há mais o que esperar e não aceitamos mais protelações;
2) não aceitamos o tratamento discriminatório imposto aos servidores do BC em relação a outras categorias do Serviço Público Federal;
e) ressaltamos:
1) o caráter apartidário do nosso movimento;
2) o compromisso dos servidores do Banco Central com a missão confiada à Instituição pela sociedade brasileira; daí a necessidade do um BC forte, com profissionais valorizados, motivados e respeitados.