Edição 077 - 23/12/2020

10 X 1

Poderia ser placar de futebol, daqueles de várzea, mas não foi.

Foi algo muito mais importante que futebol.

O Supremo Tribunal Federal – que, verdade seja dita, nem sempre bate esse bolão todo – não se fez de rogado e aproveitou a oportunidade para mostrar ao Governo e seus adeptos aquilo que uma boa mãe explica ao seu filho no primeiro dia de escola: “Quem tem dignidade, respeita a dignidade do outro também”. (Voto da Ministra Cármen Lúcia).

O Ministro Alexandre de Moraes foi ainda mais contundente: “A preservação da vida, da saúde, seja individual, seja pública, em um país como o Brasil, com quase 200 mil mortos pela Covid-19, não permite demagogia, hipocrisia, ideologias, obscurantismo, disputas político-eleitoreiras e, principalmente, não permite ignorância”.

Segundo ele, “a vacinação compulsória é uma obrigação do poder público e, também, do indivíduo”.

Isto, em qualquer país civilizado, seria dizer o óbvio, mas para muitas pessoas, infelizmente, inclusive colegas nossos, não é.

Quantos, por ideologia ou ignorância, acataram o grito de guerra do Governo contra as vacinas?

Alguns se acham “de direita”, quando simplesmente fazem o papel de tolos ao verem demônios e “interesses geopolíticos” na Coronavac, que chamam de “vacina da China” ou “do Dória”.

A lista de colegas do Rio de Janeiro falecidos até o momento neste ano já soma 42 nomes.

Infelizmente, boa parte deles levados pela Covid-19.

De que planeta vieram as pessoas contrárias à vacinação?

Não sentem nada pela dor das famílias destroçadas pela Pandemia?

Acham mesmo que quando o Sindicato critica a inércia do Governo estamos fazendo atividade político-partidária?

Não possuem este direito.

Antes mesmo de defender nosso contracheque, neste Governo o Sindicato se vê obrigado a defender a vida dos seus filiados, da Categoria.

Não precisa nem ser Sindicalista, basta ser humano com um mínimo de escrúpulos.

E isto faremos sempre.

Vamos torcer para que a vacinação comece o mais rapidamente possível, e, assim, possamos salvar vidas e trazer de volta a normalidade, os negócios e os empregos.

Aí, sim, poderemos novamente voltar a a falar de pauta negocial, ações judiciais e condições de trabalho.

Aquelas coisas que só os vivos podem discutir.

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