Edição 053 – 03/05/2022

A “ETERNA” QUESTÃO DA LUCRATIVIDADE ESTRATOSFÉRICA DOS BANCOS BRASILEIROS!!!

A “ETERNA” QUESTÃO DA LUCRATIVIDADE ESTRATOSFÉRICA DOS BANCOS BRASILEIROS!!!

Alguém em sã consciência espera solicitar um empréstimo em uma instituição financeira e não receber um contrato que contemple automaticamente a correção monetária integral do capital emprestado?

O capital não pode perder valor nunca.

A taxa de juros é o lucro da operação.

Já o salário (de forma esmagadora a única fonte de renda do trabalhador) nem de longe conta com este tipo de garantia.

Haja vista o que vem ocorrendo – todos sabemos muito bem disso!!! – com os salários dos Servidores do Banco Central do Brasil, o que deu ensejo a nosso Movimento de Luta por Reajuste Salarial.

A mídia considera que o salário do trabalhador “derreter” é normal.

O resultado disto transpareceu em recente notícia nos jornais.

SINAL-RJ EM PERMANENTE DEFESA DOS SERVIDORES APOSENTADOS E PENSIONISTAS!!!
Escapar do Decreto 10.620 tem de ser item prioritário da Pauta de Negociações com o Banco.
A Greve também precisa dar conta deste problema.
No momento em que o INSS conta com um déficit de 23.000 vagas no seu quadro e que se encontra literalmente “atolado” em mais de 3 milhões de pedidos de benefícios estão parados na fila do INSS, é inconcebível se cogitar, mesmo remotamente, em se agregar a esta massa, literalmente falida, os Servidores Públicos que já possuem suas carreiras e PCS’s devidamente organizados e processados por seus respectivos Órgãos de Gestão de Recursos Humanos (RH).
Junte-se a isto o recente corte de cerca de R$ 1 Bilhão do Orçamento de funcionamento deste mesmo INSS e você vai concordar que o Decreto 10.620/21 é um pesadelo com dia e hora marcados para os Servidores do Banco Central.
Quando o PLP 186 – que atribui ao INSS a condição de Gestora Única dos RPPS’s – for aprovado pelo Congresso Nacional, será juridicamente impossível escapar de seus efeitos.
Por este motivo, o momento é agora!
Temos uma possibilidade que é negada às demais Categorias: escapar deste pesadelo pelo reconhecimento da nossa Autonomia.
Mas nada cairá do céu!

Promessas não vão adiantar quando setembro chegar!

Reunião e definição com Roberto Campos Neto, já!!

Um estudo da empresa de análise de dados financeiros Economatica indicou que, dos dez bancos mais rentáveis do mundo, quatro são brasileiros (Santander Brasil, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco).

Diante do escândalo provocado por esta notícia, já que vivemos em uma sociedade estagnada, com o nível de renda da população literalmente “derretendo”,  restou ao presidente da FEBRABAN, Isaac Sidney, usar o seu melhor “óleo de peroba” e defender que a rentabilidade dos bancos brasileiros não foge do padrão para o setor e classificar como uma “falácia” a ideia de que as instituições no país possuem excesso de rentabilidade.

Sidney também contestou a avaliação de alguns economistas de que a Selic (taxa básica de juros) mais alta favorece o resultado dos bancos.

Segundo ele, a rentabilidade depende dos spreads – diferença entre o custo de captação de recursos, pelos bancos, e o que é cobrado do cliente na ponta final –  e não do nível dos juros.

A “meia-verdade” é que não são os bancos que produzem a inflação.

O que ele não diz é que quanto mais inflação, mais recursos são destinados ao sistema financeiro para a proteção do capital, e, neste processo de concentração, cada vez mais o capital “rentista” (aquele que não busca investir na produção mas exclusivamente se valorizar monetariamente) permite aos bancos fazer uma “festa” cada vez maior.

E do outro lado?

Crédito cada vez mais caro para consumidores e investimentos produtivos.

Mas isto naturalmente não tira o sono de nenhum banqueiro, já que a sua festa está garantida.

Aliás, a festa é tão grande, e a cada aumento da inflação fica maior, que impactou o câmbio.

A queda recente do dólar apenas demonstrou o interesse de capitais especulativos em querer vir participar da festa.

Só que não vai durar, porque como qualquer capital especulativo, eles também têm de ficar de olho na inflação americana, que é de fato a única que lhes interessa.

Para o povo brasileiro sobra ainda ter que ouvir declarações como esta do presidente da FEBRABAN.

Para ele a inadimplência alta justifica os spreads altos e, portanto, a culpa dos juros bancários é da própria população “caloteira”.

Mas tudo isto é uma enorme perda de tempo para estes senhores, eles estão preocupados é com a “festa” que rola na economia, provocada pelo desgoverno cada vez maior do nosso país!

Eles quase choram (de felicidade).

Só não choram de fato porque sabem que água e óleo não se misturam.


MODELO DE E-MAIL A SER ENVIADO AO PRESIDENTE DO BANCO,
À DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E AO CHEFE DO DEPES.

ASSUNTO: REAJUSTE SALARIAL URGENTE!!!

presidencia@bcb.gov.br secre.dirad@bcb.gov.br gabin.depes@bcb.gov.br

Solicito sua urgente tomada de providências com vistas ao Reajuste Salarial dos Servidores do Banco.

Entramos no terceiro ano sem Reajuste Salarial, frente a uma inflação que só no ano passado superou os 10%.

É de 26,3 salários a perda acumulada de agosto-2010 a outubro-2021.

O Sr., dirigente maior de uma Instituição do Estado Brasileiro tão bem sucedida e premiada, nacional e internacionalmente, não deve fechar os olhos diante da grave erosão salarial de quem produz tais resultados, os Servidores do Banco.

Não dá mais para esperar!

No aguardo de sua urgente manifestação.

ATÉ QUANDO?

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.

Ressalta o corrosômetro a estimativa1) da perda salarial acumulada de agosto de 2010 a março de 2022, em termos de quantidade de salários atuais (cristalizados desde janeiro de 2019), deixados de receber no período.

1) Somatória das defasagens salariais (incluem as do 13º salário) calculadas em cada um dos meses do período, corrigidas pela variação do IPCA acumulado até março de 2022.

22 de abril de 2022.
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Sinal: 1.327 Filiados no Rio de Janeiro, em 03.05.2022

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