Edição 42 – 17/3/2020

Coronavírus: Trabalho remoto é a solução mais adequada


O Banco Central do Brasil vive, certamente, um dos momentos mais conturbados de sua história tendo que, de um lado, enfrentar os efeitos gravíssimos da crise econômica mundial provocada pela pandemia de Coronavírus (Covid-19) e, por outro, encontrar o caminho mais adequado para que seu corpo funcional possa continuar a dar as respostas que o momento exige, com saúde e em segurança.

Inegável os méritos da Instituição, que vem agindo com rapidez e inteligência no enfrentamento das dificuldades econômicas, graças à indiscutível capacidade técnica dos seus servidores, sobejamente comprovada em outros momentos de adversidade passados pelo Estado brasileiro.

Relativamente aos servidores, reconhecemos os avanços que vêm sendo feitos concomitantes às orientações do Governo, mais especificamente do Ministério da Economia. A definição do trabalho remoto para aqueles mais sujeitos à contaminação direta ou indireta do Covid-19, veio no primeiro momento e foi o marco inicial do atendimento às necessidades do funcionalismo.

O Sinal vem mantendo contatos diários com o Banco desde o início desta batalha contra os efeitos da pandemia, procurando colaborar na busca pelos melhores caminhos para que todos os servidores, funcionários e terceirizados que vivem na Comunidade BC possam desempenhar suas funções com o menor risco para si e para seus familiares e enxerga na edição da Instrução Normativa nº 21, de 16 de março, do Secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia, a oportunidade para que a direção do BC amplie o leque de medidas preventivas, ao seu limite máximo, tranquilizando, no que for possível, a todos os envolvidos.

A IN 21 autoriza a autoridade máxima da entidade a adotar outras medidas complementares de prevenção, cautela e redução da transmissibilidade: adoção de regime de jornada em turnos alternados de revezamento; trabalho remoto, que abranja a totalidade ou percentual das atividades desenvolvidas pelos servidores ou empregados públicos do órgão ou entidade; melhor distribuição física da força de trabalho presencial, com o objetivo de evitar concentração e a proximidade de pessoas no ambiente de trabalho e flexibilização dos horários de início e término da jornada de trabalho presencial, inclusive dos horários de intrajornada, mantida a carga horária diária e semanal prevista em Lei para cada caso.

O momento é de união e o Sinal se coloca à disposição para intermediar eventuais demandas à Autarquia.

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