Edição 057 – 13/05/2022

EQUIPE ECONÔMICA COM “MAL-ESTAR” COM A PROPOSTA DO BACEN?

EQUIPE ECONÔMICA COM “MAL-ESTAR” COM A PROPOSTA DO BACEN?
A apresentação da proposta de Reestruturação da Carreira do Banco, segundo informações “plantadas” na imprensa, teria causado “mal-estar” na equipe econômica.
Uma equipe econômica que quer privatizar a Petrobrás e a Eletrobrás, faz vista grossa ao Orçamento Secreto bilionário do Congresso e aos aumentos despudorados para Categorias fardadas está com “mal-estar”?
O “mal-estar” tem nome e endereço: FEBRABAN.
Esta organização, que de vez em quando baixa uma “entidade” chamada “mercado” para dizer o que lhe interessa, não conhece o termo retribuir para a sociedade uma parte ínfima do que lhe devora.
Pagar uma Taxa de Fiscalização para a manutenção de um Sistema que existe apenas para o seu benefício, nem pensar!

Sinal-RJ em Permanente Defesa de Servidores Aposentados e Pensionistas!

O objetivo final e inconfessável do referido Decreto é a transferência dos Servidores Públicos, vinculados a Regime Próprio de Previdência, para o Regime Geral de Previdência Social, administrado pelo INSS, pavimentando o caminho para a futura proposta de adoção do Regime de Capitalização, Sistema Privado de Previdência nos moldes do que foi imposto ao Chile durante a ditadura de Pinochet, e que viria substituir a Previdência Social, como já havia sido tentado por esse mesmo Governo quando enviou ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional nº 6, de 2019 (Reforma da Previdência).
O Sinal-RJ entende que deve pressionar o presidente da nossa Instituição, Roberto Campos Neto, entre em campo e, em nome da Autonomia do BACEN, retire a nossa Autarquia da lista de Entidades que devem transferir seus dados para o INSS já agora em setembro de 2022.
O Sinal-RJ entende também que essa Luta é de todos os Servidores, da Ativa e Aposentados.
O momento é agora!!!
O que nos causou mal-estar foi a ridícula retirada da proposta pelo BACEN sob a esdrúxula alegação de que havia “inconsistências” na proposta.
Em bom português: “amarelou!”
Há várias lições para serem tiradas do fato.
Quem considerava RCN e a Diretoria como “parceiros” de fé na luta pelo reajuste Categoria descobriu que não é bem assim.
Como explicar os “jabutis” que a DIRAD colocou na proposta, como o próprio aumento de 78,5% do presidente?
Desconfie de presentes de gregos e da DIRAD.
A mídia funciona conforme os interesses que a manipulam.
Reajuste de 22%, a conta do chá em termos inflacionários para os três anos sem Reajuste, surpreende alguém?
É claro que não!
Comparar apenas com a inflação do último ano é só mais um “golpe baixo” de desinformação.
PIX, Open Banking e demais serviços, OK!
Agora, retribuição com recomposição salarial, ah! , isso é um escândalo.
Retribuição para este pessoal é “Selinho” na Semana da Cultura Organizacional.
Nossa Categoria passa por uma oportunidade de amadurecimento e reflexão sobre como tomar para si o seu destino profissional.
Exigimos que uma proposta seja apresentada ao Ministério da Economia!
É um ponto de honra dizer o que queremos para este ou qualquer outro Governo!
“Mal-estar”?
Poupe-nos de mais capítulos desta novela ridícula.

MODELO DE E-MAIL A SER ENVIADO AO PRESIDENTE DO BANCO,
À DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E AO CHEFE DO DEPES.

ASSUNTO: REAJUSTE SALARIAL URGENTE!!!

presidencia@bcb.gov.br,  secre.dirad@bcb.gov.br,  gabin.depes@bcb.gov.br

Solicito sua urgente tomada de providências com vistas ao Reajuste Salarial dos Servidores do Banco.

Entramos no terceiro ano sem Reajuste Salarial, frente a uma inflação que só no ano passado superou os 10%.

É de 26,3 salários a perda acumulada de agosto-2010 a outubro-2021.

O Sr., dirigente maior de uma Instituição do Estado Brasileiro tão bem sucedida e premiada, nacional e internacionalmente, não deve fechar os olhos diante da grave erosão salarial de quem produz tais resultados, os Servidores do Banco.

Não dá mais para esperar!

No aguardo de sua urgente manifestação.

ATÉ QUANDO?

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.

Ressalta o corrosômetro a estimativa1) da perda salarial acumulada de agosto de 2010 a março de 2022, em termos de quantidade de salários atuais (cristalizados desde janeiro de 2019), deixados de receber no período.

1) Somatória das defasagens salariais (incluem as do 13º salário) calculadas em cada um dos meses do período, corrigidas pela variação do IPCA acumulado até março de 2022.

22 de abril de 2022.

 

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Sinal: 1.328 Filiados no Rio de Janeiro, em 13.05.2022

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