Edição 113 – 8/7/2020
“Por que não é uma boa ideia financiar a prorrogação do auxílio emergencial com corte de salários de servidores públicos?”
Apresentamos hoje, 8, o sétimo argumento trazido pelo economista Bráulio Cerqueira contra a redução salarial dos servidores públicos.
7. A economia com a redução de salários é inócua, não representará nem 1% do gasto do governo com a crise.
Somando-se a prorrogação do auxílio emergencial com os demais gastos em defesa da população e com a sustentação do mercado financeiro, estima-se em R$1.773 bilhões os dispêndios do governo federal com a crise em 2020.
Supondo uma redução linear de 25% dos salários dos servidores ativos federais por três meses, isso redundará em economia de R$ 10,6 bilhões.
O corte de salários, além de desnecessário e contraproducente do ponto de vista econômico, é inócuo para as contas públicas representando 0,6% do gasto contra a crise.
A série, que enumera nove razões é tema de campanha no Facebook e no Instagram do Sinal. Siga-nos em nossas mídias sociais.
Veja o estudo na íntegra.