Edição 045 – 14/04/2022

O NOSSO SALÁRIO E A INFLAÇÃO QUE O DEVORA

Reajuste Salarial, Já, para Todos os Servidores Públicos, da Ativa e Aposentados!!!

O nosso salário e a inflação que o devora

O último Reajuste de nossa Categoria Profissional se deu com o pagamento em janeiro de 2019 da última parcela de 5% do acordo realizado ainda no Governo Dilma, que propôs às diversas Categorias Reajustes plurianuais parcelados, sendo que as Categorias que aceitassem receber desta forma por mais anos (quatro) obtinha índices melhores.

Desde então amargamos a completa ausência de Reajuste nos nossos salários.

Se inicialmente a inflação baixa ainda nos permitia guardar o fôlego para enfrentar lutas sindicais contra verdadeiras campanhas de perseguição que se seguiram contra os Servidores Públicos, desde o ano passado e estória passou a ser outra.

Hoje verificamos que a famosa recuperação em “V” alardeada pelo mesmo Ministro da Economia das campanhas de perseguição (o que nos chama de “parasitas” e vive querendo colocar “granadas” no nosso bolso) não passou de mais uma bravata.

O que realmente encontramos foi um refluxo inflacionário e a consequente retomada da subida das taxas de juros.

Se, de início, até o BACEN considerou este refluxo como passageiro (em janeiro ainda se previa um pouso suave para os índices inflacionários), logo se percebeu que havia complicadores agrícolas e isto ainda antes da nova conjuntura internacional da guerra da Ucrânia causar ainda mais incertezas no mercado dos combustíveis.

O otimismo foi ficando para trás.

O governo federal usa o IPCA como o índice oficial de inflação do Brasil.

Portanto, ele serve de referência para as metas de inflação e para as alterações na taxa de juros.

Podemos acompanhar a evolução da inflação pelo IPCA dos últimos 12 meses:

O resultado para o período foi um IPCA acumulado de 11,30% nos últimos 12 meses.

Mas, e como fica o nosso salário?

O quanto ele perdeu de 2019 para cá?

Para isto basta usar a “Calculadora do IPCA”, serviço que o IBGE disponibiliza em sua página na internet.

Veja o quanto a inflação oficial já corroeu do seu salário desde o longínquo janeiro de 2019, último mês com reajuste salarial: o percentual total no intervalo é de 23,83%.

Ou seja, até março de 2022 o nosso salário perdeu quase 25% do seu poder de compra!!!

Embora a expectativa da inflação para o ano de 2022, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), fosse menor (4,9%), até estas previsões tiveram de ser revisadas para cima (5,6%) ao final de fevereiro.

Como os Servidores se manterão, então, em 2022 e nos anos seguintes sem Reajuste Salarial, frente a estas expectativas nada animadoras de mais perdas do seu poder de compra?

A resposta é simples: lutar pelo Reajuste Salarial agora!

O mais rápido possível!

A Greve não é uma opção, é um dever que temos com as nossas famílias!!!


MODELO DE E-MAIL A SER ENVIADO AO PRESIDENTE DO BANCO,
À DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E AO CHEFE DO DEPES.
ASSUNTO: REAJUSTE SALARIAL URGENTE!!!

presidencia@bcb.gov.br
secre.dirad@bcb.gov.br
gabin.depes@bcb.gov.br

Solicito sua urgente tomada de providências com vistas ao Reajuste Salarial dos Servidores do Banco.

Entramos no terceiro ano sem Reajuste Salarial, frente a uma inflação que só no ano passado superou os 10%.É de 26,3 salários a perda acumulada de agosto-2010 a outubro-2021.

O Sr., dirigente maior de uma Instituição do Estado Brasileiro tão bem sucedida e premiada, nacional e internacionalmente, não deve fechar os olhos diante da grave erosão salarial de quem produz tais resultados, os Servidores do Banco.

Não dá mais para esperar!

No aguardo de sua urgente manifestação.


ATÉ QUANDO?

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.
Ressalta o corrosômetro a estimativa1) da perda salarial acumulada de agosto de 2010 a fevereiro de 2022, em termos de quantidade de salários atuais(cristalizados desde janeiro de 2019), deixados de receber no período.
1) Somatória das defasagens salariais (incluem as do 13º salário) calculadas em cada um dos meses do período, corrigidas pela variação do IPCA acumulado até fevereiro de 2022.
 11 de março de 2022
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