Edição 105 – 26/6/2020

“Por que não é uma boa ideia financiar a prorrogação do auxílio emergencial com corte de salários de servidores públicos?”


Autoridades do Executivo e do Legislativo vêm defendendo nas últimas semanas o corte de salários dos servidores públicos como forma de manter o, imprescindível, auxílio emergencial. Dando sequência à série de argumentos contra a redução remuneratória – fruto de estudo do mestre em economia e auditor federal de Finanças e Controle, Bráulio Cerqueira –, apresentamos hoje a segunda razão pela qual esta não seria uma medida justa do ponto de vista humano e producente do ponto de vista econômico.

2. O governo federal já possui o dinheiro para pagar a prorrogação do auxílio emergencial sem precisar cortar salários

Em um trimestre, o custo estimado da renda emergencial é de R$152,6 bilhões. Em contraste, o caixa do governo federal dispõe de cerca de R$1,2 trilhão, ou seja, o governo já possui o dinheiro para pagar a prorrogação do auxílio emergencial.

O estudo é tema de campanha, recém-lançada, pelas entidades do Fórum Nacional permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) nas mídias sociais. Acompanhe nas páginas do Sinal no Facebook e no Instagram. Curta, comente e compartilhe.

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