Edição 043 – 07/04/2022

REAJUSTE SALARIAL: E AÍ DIRAD? VAMOS COLOCAR AS COISAS EM PRATOS LIMPOS?

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Nos primeiros três meses do ano, tivemos uma “sonolenta” rodada de conversas com o Presidente Roberto Campos Neto e a DIRAD sobre estudos para um novo projeto de PCS que poderia, segundo eles, incluir vários itens importantes para a Categoria, a assim chamada “Pauta não Remuneratória”.

Isto porque falar em Reajuste Salarial era um tabu para RCN, ele se pronunciava gravemente dizendo que “o Orçamento não permitia”.

Se não falar em Reajuste Salarial em plena Campanha Negocial era alguma forma de piada, não teve graça.

Afinal de contas, o Governo acompanhou o Congresso Nacional aprovar o que bem entendeu no Orçamento de 2022, desde fundos eleitorais bilionários, até emendas secretas, e de lambuja 1,7 bilhão para aumentos a ser distribuído pela “claque” funcional predileta do Governo.

A Greve acabou sendo a única saída que tivemos para não termos que pintar a nossa cara como palhaços.

Bastou ela ser anunciada e o Governo prontamente começou a falar em alternativas orçamentárias.

Porém o que indagamos aqui é justamente sobre o outro lado.

O andamento dos referidos estudos da DIRAD.

Não custa lembrar que o novo Programa de Gestão e Desempenho (PGD), cuja estratégia seguiria alinhada àquela já adotada na Seges e no Cade, já foi Voto da Diretoria desde o ano passado e segue acelerado.

Ou seja, o BACEN já sabe muito bem como quer cobrar as “entregas” dos seus Servidores, mas não parece muito assertivo quando se trata de discutir um PCS que possa retribuir financeiramente esta mesma “entrega”.

Infelizmente, o retrospecto do BACEN não é muito bom.

Na confecção do Projeto de Lei que concederia a Autonomia Operacional ao Banco, os interesses dos Servidores nesta mesma Pauta foram relegados para segundo plano em favor dos interesses da Diretoria Colegiada pela fixação de seus mandatos e nada mais.

Agora a DIRAD novamente acena com “estudos” que podem levar a um novo PCS.

Mas que também podem ficar literalmente anos “cozinhando” entre o Governo e o Congresso.

Quer um exemplo?

A batalha pelo direito à percepção de uma parcela remuneratória variável pela Receita Federal levou três anos para chegar a um acordo que permitisse a MP 765/16, convertida posteriormente na Lei 13.464/17.

A atual Greve da Receita Federal é justamente para a regularização de um direito que eles já possuíam em lei há mais de cinco anos.

É hora de respostas mais incisivas às nossas indagações.

Nada que toca a uma possível nova estrutura remuneratória em um eventual novo PCS foi adequadamente esclarecido pela DIRAD e os Servidores do BACEN necessitam saber agora, quando estão em pleno Movimento Grevista, sobre a realidade das nossas opções.

Se há de fato um estudo sério sobre o assunto, cabe à DIRAD mostrar um projeto de PCS real e factível, que possa unir a Categoria.

O que não pode é ficar enrolando com a promessa de uma eventual futura recomposição salarial baseado em um projeto “nebuloso” e de longo prazo.

O tempo das promessas já acabou!


MODELO DE E-MAIL A SER ENVIADO AO PRESIDENTE DO BANCO,

À DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E AO CHEFE DO DEPES.

ASSUNTO: REAJUSTE SALARIAL URGENTE!!!

presidencia@bcb.gov.br
secre.dirad@bcb.gov.br
gabin.depes@bcb.gov.br

Solicito sua urgente tomada de providências com vistas ao Reajuste Salarial dos Servidores do Banco.

Entramos no terceiro ano sem Reajuste Salarial, frente a uma inflação que só no ano passado superou os 10%.É de 26,3 salários a perda acumulada de agosto-2010 a outubro-2021.

O Sr., dirigente maior de uma Instituição do Estado Brasileiro tão bem sucedida e premiada, nacional e internacionalmente, não deve fechar os olhos diante da grave erosão salarial de quem produz tais resultados, os Servidores do Banco.

Não dá mais para esperar!

No aguardo de sua urgente manifestação.


ATÉ QUANDO?

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.

Ressalta o corrosômetro a estimativa1) da perda salarial acumulada de agosto de 2010 a fevereiro de 2022, em termos de quantidade de salários atuais(cristalizados desde janeiro de 2019), deixados de receber no período.

1) Somatória das defasagens salariais (incluem as do 13º salário) calculadas em cada um dos meses do período, corrigidas pela variação do IPCA acumulado até fevereiro de 2022.

 11 de março de 2022


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