Edição 7 - 17/02/2005

Luta contra a reforma sindical já começou

Assessoria de imprensa do SINAL

O movimento sindical não quer a reforma sindical do governo Lula.

É isso que as entidades dos servidores e dos trabalhadores da iniciativa privada pretendem dizer ao governo, assim que a proposta oficial for enviada ao Congresso. Isso vai acontecer, em tese, no próximo dia 2 de março. A derrota do candidato do governo à Presidência da Câmara, no entanto, pode adiar a entrega da proposta.

Ontem, várias entidades de servidores estiveram reunidas, em Brasília, para traçar um calendário de atuação. A reunião foi sugerida pelo presidente do SINAL, Sérgio Belsito. Ele disse que já está na hora de o servidor se mobilizar contra uma matéria que afeta diretamente seus interesses.

A pressa do Planalto preocupa os sindicalistas. O governo sabe que, se não aprovar a reforma sindical no primeiro semestre, dificilmente terá condições de fazê-lo em 2006, ano de eleição. Por conta disso, o grande desafio será empurrar a votação da matéria para depois da eleição presidencial.

Os dirigentes não têm dúvidas de que esta reforma fere a liberdade e a autonomia sindicais, além de pavimentar o terreno para a retirada de direitos trabalhistas.

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