Edição 0 - 09/02/2004

VAMOS, TODOS JUNTOS, SALVAR O PASBC !

Na £ltima sexta-feira, ap¢s encerrada a palestra sobre o rateio do d‚ficit do PASBC via TV/Bacen, o entendimento dos Conselhos do SINAL era de que o funcionalismo, maci‡amente, quer a manuten‡Æo do seu Plano de Sa£de, e est  disposto a colaborar para o aperfei‡oamento da qualidade de seus servi‡os.



· mesa, funcion rios do banco ligados … condu‡Æo do Programa foram conduzidos na palestra pela Chefe do Depes, Sra. Miriam de Oliveira.  Entre eles, do Comitˆ Gestor, Fl vio Ramos, Paulo Oda, Mariƒngela Zapata e Eduardo de Paula, este £ltimo chefe do DIASP.



Um consenso se fez: nÆo ‚ poss¡vel ficarmos … mercˆ de d‚ficits semestrais imprevis¡veis, que penalizam desigualmente o funcionalismo. Urge tomar providˆncias que agilizem procedimentos de fiscaliza‡Æo, indiquem irregularidades, conscientizem os participantes do uso respons vel do Plano.



O PASBC ‚ um plano autogestor, nÆo visa a lucros, e deve ser controlado em conjunto pelos seus participantes e administradores.  Por isso, ‚ entendimento preliminar do Depes, assim como do SINAL, de que o PASBC se enquadra na defini‡Æo de “entidade fechada de autogestÆo, sem fins lucrativos, assegurando-se a gestÆo participativa“, encaixando-se assim no novo projeto do governo de planos de sa£de para o funcionalismo.


O QUE SE PODE FAZER – O SINAL, na pessoa de David FalcÆo, presidente em exerc¡cio e presente … palestra, cobrou da Chefia do Depes o comprometimento da dire‡Æo do Banco, na forma de uma parceria com o sindicato com vistas a uma a‡Æo pol¡tica coordenada.  Isso abrangeria a ado‡Æo de medidas efetivas como o fortalecimento de recursos humanos para a  rea controladora do Plano, o aporte de recursos que nÆo sejam oriundos sempre do bolso do participante e a previsÆo de instrumentos satisfat¢rios de gerenciamento do Plano.



Miriam de Oliveira garantiu o compromisso da Diretoria de Administra‡Æo, esclarecendo que o diretor Fleury encomendou ao Depes estudo sobre a necessidade de capta‡Æo de fundos, e que estudar  com o sindicato maneiras de dirigir essas conclusäes ao governo federal. Lamentando o desinteresse do funcionalismo pelo trabalho em  rea-meio, informou tamb‚m que se est  estudando uma forma de, no pr¢ximo concurso, fazer provas separadas para a  rea de administra‡Æo, o que refor‡aria os quadros necess rios ao acompanhamento eficiente do Demap, Deafi e Depes, inclu¡do a¡ o PASBC.



Comprometeu-se ainda a abrir um canal de comunica‡Æo permanente com os servidores para que as propostas de solu‡Æo de problemas cheguem mais depressa ao Depes, e este possa, por conseqˆncia, ser mais tempestivo nas cobran‡as aos prestadores de servi‡os.



A Chefe do Depes informou que ser  editada uma portaria com a explica‡Æo detalhada sobre o assunto, bem como serÆo disponibilizados tanto a parcela que caber  a cada um nessa divisÆo do d‚ficit como e-mail espec¡fico para direcionamento das d£vidas que surgirem entre o funcionalismo.


A CONCLUSÇO  UMA Sà:  estamos todos no mesmo barco.  Os palestrantes e os dirigentes do PASBC sÆo igualmente servidores do Bacen e, nessa condi‡Æo, atingidos tamb‚m pelo rateio do d‚ficit; portanto, interessados diretos na continuidade e aprimoramento do PASBC/FASPE. 


Esse rateio, atingindo o bolso de cada um de n¢s, tem o lado positivo de for‡ar … conscientiza‡Æo quanto ao uso do Programa de Sa£de.  Precisamos conhecˆ-lo mais, utiliz -lo bem, apontar irregularidades … Administra‡Æo, sugerir novos procedimentos de controle.



Est  na hora de nos interessarmos nÆo s¢ pelo d‚ficit, mas pela qualidade do Programa, e convocar os colegas … nossa volta a fazer o mesmo, utilizando-o de forma respons vel e, entre outras iniciativas, participando da discussÆo que o Depes vai abrir com esses objetivos.



Tudo o que nÆo queremos ‚ a falˆncia do programa, e entrar para um plano particular seria muito pior, a esta altura.  Jµ TEMOS um programa de sa£de … altura dos melhores particulares: nosso neg¢cio agora ‚ tomar conta para que ele se recupere, fortale‡a, e retome sua excelˆncia.



O SINAL, de sua parte, continua agindo.  Tanto em instƒncias pol¡ticas no sentido da libera‡Æo de verba suplementar para o FASPE – nossa prioridade – quanto no estudo da viabiliza‡Æo de a‡äes judiciais visando ao resgate de direitos suprimidos no tocante a essa mat‚ria.



Outra parcela significativa depende da cria‡Æo, pelo Banco Central, de mecanismos eficientes de controle, pois, mesmo que a escassez de verba nÆo fosse tÆo violenta, fiscalizar a utiliza‡Æo de recursos e as contas apresentadas ‚ questÆo primordial na administra‡Æo de qualquer empreendimento.



Atue, fa‡a tamb‚m a sua parte. Procure preferencialmente os m‚dicos credenciados. NÆo ligue para a m -vontade do prestador de servi‡os quando vocˆ lhe pedir a guia preenchida para assinar: “cara feia ‚ fome”, reza o ditado popular.  Exer‡a o direito de reclamar o bom atendimento: o interesse ‚ m£tuo – seu, mas do prestador de servi‡os tamb‚m. Do contr rio, ele nÆo se sujeitaria ao credenciamento.



O PASBC tem cura, e parte do rem‚dio vir  da atua‡Æo pessoal de seus integrantes.  NÆo se deixe levar pelo “jeitinho” brasileiro de “deixar como est  para ver como ‚ que fica”.



Fa‡a o que puder, fa‡a alguma coisa.  Vamos, juntos, salvar o PASBC!

Edições Anteriores RSS
Matéria anteriorPEC PARALELA: APROVAÇÃO NA CCJ
Matéria seguinteAI DE NÓS, POLICARPOS QUARESMAS DOS NOVOS