Edição 107 - 29/07/2004

AS ASSEMBLÉIAS DE ONTEM: UM GRITO NACIONAL PELA GREVE EM 3 DE AGOSTO

Ontem, as assembl‚ias realizadas em todo o Brasil demonstraram, por ampla maioria, que o impasse a que se chegou nas negocia‡äes com o governo exigem o chamamento a uma greve de advertˆncia, na pr¢xima ter‡a-feira, dia 3.

O objetivo ‚ dar maior dinamismo … Mesa, que retrocedeu nas tratativas de negocia‡Æo anteontem. Os servidores demonstraram que querem aumento ainda em 2004, e nÆo para 2006, como efetivamente aconteceria se acat ssemos a implementa‡Æo de parte do PCS (de 2003! ) para dezembro de 2005.

Com um governo como o que atualmente temos, tudo se torna duvidoso, dado o descompromisso que ele vem demonstrando com seus pr¢prios princ¡pios ‚ticos, pol¡ticos e econ“micos desde a sua posse.

As perspectivas que se formaram, depois de dois meses de reuniäes desgastantes com os representantes do funcionalismo, sÆo p lidas e long¡nquas para todos os servidores, comissionados ou nÆo.

A proposta que est  hoje colocada na Mesa, sabemos, ‚ insuficiente, mas o governo j  bateu o p‚: o limite ‚ esse, e nÆo pode ser ultrapassado. Sabemos, inclusive – veja o caso da UNAFISCO e ANFIP – que o governo pode definir de vez os rumos da negocia‡Æo voltando atr s na proposta que est  dada, e enviando ao Congresso a que quiser … e no montante em que quiser.

Essa proposta atual s¢ poder  ser aceit vel, apesar de sua monta nÆo atender todos os nossos pleitos, se o governo aceitar o nosso calend rio, isto ‚, agosto de 2004 e janeiro de 2005.

Temos que for‡ar a implementa‡Æo do novo PCS para mˆs que vem, sob pena de vermos mais aviltados ainda os valores a serem contemplados. Nossas reivindica‡äes vÆo ficando cada vez mais defasadas, na medida em que estamos pleiteando em 2004 um complemento de PCS de 2003 que o governo quer dar at‚ 2006.

Podemos fazer alguma coisa por n¢s mesmos. Chega de brincadeira, nossa paciˆncia se esgotou. S¢ a greve far  o governo entender que nossos narizes nÆo sÆo bolinhas de pl stico vermelhas.

Por todos, todos juntos, temos que dizer ao governo que a hora ‚ esta: de reclamar, e de ver o in¡cio da implementa‡Æo do nosso PCS.

A pr¢xima semana ‚ definitiva para a campanha: vamos todos participar das assembl‚ias e decidir juntos os rumos finais dessa negocia‡Æo.

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