A perenidade do Pasbc

Na próxima segunda-feira, 23 de janeiro, o Sinal volta à mesa com a Comissão Estratégica do BCB, para dar seguimento ao diálogo sobre demandas do corpo funcional da Casa. Pauta prioritária na agenda, e que requer providências emergenciais, a sustentabilidade do Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Banco Central (PASBC) estará no centro das discussões.

Importante ressaltar que o assunto permeia a instância de debates desde o seu estabelecimento. Durante as tratativas da última campanha salarial, ainda em novembro de 2015, o presidente nacional do Sindicato, Daro Piffer, levou à mesa a preocupação crescente dos servidores (veja aqui).

Sob a promessa de que a divulgação do relatório a respeito da viabilidade do PASBC estaria próxima, em reunião no mês de abril, a bancada do Sinal reivindicou pleno acesso dos celetistas ativos ao benefício depois da aposentadoria (relembre aqui).

Após sucessivos adiamentos no prazo para a entrega e divulgação do relatório, confeccionado pela consultoria Salutis, dirigentes do Sindicato voltaram a exigir respostas, propostas e participação ativa nos debates futuros, com vistas a assegurar a continuidade do plano (reveja aqui).

No último dia 14 de dezembro, a convite do Departamento de Gestão de Pessoas (Depes), representantes dos servidores do BCB acompanharam a apresentação de alguns dados constantes do relatório. Na ocasião, a delegação do Sinal cobrou celeridade em ações preventivas, ampla divulgação e consulta aos servidores, em caso de eventuais alternativas (leia aqui).

Alvo de atenção e atuação diuturna, o programa concentrou, também, horas de debate e uma série de propostas na 27ª Assembleia Nacional Deliberativa (AND), em novembro passado. E você, servidor, pode participar do fórum de discussão sobre as medidas aprovadas, por meio do Blogue do Sinal, clicando aqui.

Na última segunda-feira, 15 de janeiro, o informativo de veiculação interna Conexão Real publicou reportagem em tom de preocupação com a viabilidade do PASBC, ante ao cenário de “crise” no mercado de saúde suplementar. Segundo fontes entrevistadas pelo informativo, o crescimento das despesas poderia inviabilizar operações no setor, em claro viés de aumento nas taxas.

Enquanto aguarda esclarecimentos mais detalhados acerca da situação financeira do plano, o Sindicato reforça sua disposição em contribuir com a definição de diretrizes que permitam vida longa ao PASBC, sem sobrecarregar seus participantes. Esta é nossa bandeira, que será, mais uma vez, defendida frente à Comissão Estratégica, na próxima segunda-feira.