Sinal se reúne com a administração do BC para tratar do Programa de Gestão

Na última quinta-feira, 24 de setembro, o presidente, Paulo Lino, e os diretores do Sinal, Andréia Medeiros, Francisco Tancredi, José Leite e Sergio Belsito, se reuniram com representantes da administração do Banco Central do Brasil, liderados pelo chefe do Departamento de Gestão de Pessoas, Educação, Saúde e Organização (Depes), Marcelo Cota, para discutir as propostas de modificações no Programa de Gestão do BC, apresentadas pelo Sindicato – relembre na edição 153 do Apito Brasil –, tendo em vista a Instrução Normativa (IN) 65, do Ministério da Economia, que trata mais especificamente das modalidades de trabalho no serviço público, entre elas o teletrabalho.

O Sinal reafirmou sua posição de que o trabalho remoto, como hoje se realiza, deve ser mantido enquanto perdurar a crise sanitária, mas entende que é necessário que o BC esteja preparado para adequar-se à IN 65 assim que houver o retorno ao trabalho presencial.

Ademais, alertou à administração do órgão que não se pode entender, neste momento, o teletrabalho da mesma forma como ele era visto antes da pandemia da Covid-19, pois, hoje, a posição do governo é por incrementar o uso da modalidade, considerando-se a economia de quase R$1 bilhão conseguida com a permanência dos servidores em suas residências, sem prejuízo na entrega de resultados.

Finalmente, o Sinal destacou, com base em deliberações da categoria, a posição contrária ao requisito de incremento de produtividade para aqueles que estiverem trabalhando fora das repartições públicas e a defesa da generalização do acesso à modalidade, da indenização de despesas incorridas para a adequação da estrutura necessária ao exercício das atividades e da dispensa do controle eletrônico de ponto.